Lisboa - continuação

Vou falar uma coisa muito séria com vocês: quando se viaja como hóspede, tem-se que torcer por bons anfitriões. No meu caso, acho que não poderia ser melhor.

Fui recebido com um delicioso café da manhã, uma cópia das chaves e muita, mas muita hospitalidade. Marco fez o passeio inicial comigo pela Alfama, que acabou por ser uma caminhada de cerca de 3 horas, passando pelos principais pontos da cidade. Isso sem mencionar que é um excelente cozinheiro, fez um almoço delicioso e, há pouco, um jantar maravilhoso. Me deu todas as dicas de como me locomover, os lugares mais interessantes de visitar em Lisboa... em suma, não poderia estar em melhores mãos.

Ah, e o clima... um tempo maravilhoso, céu azul praticamente sem nuvens, uma temperatura muito agradável... Sem falar o clima humano: as pessoas se cumprimentam nas ruas, principalmente quando as ruas são mais estreitas, os "elétricos", bondinhos super charmosos que transitam pelas ruas de Lisboa, chegam a reduzir a marcha e até mesmo parar para que os turistas possam tirar fotos.

E turistas há, aos montes. Tive o infortúnio, aliás, de passar por uma paulista hoje e ter que ouvir a criatura ao telefone: "Ah, aqui é uma cidade bem velha, não é muito bonita...". Como diz a minha querida amiga Zezé, às vezes acho que gente burra tem é que morrer - a ignorância tem cura, mas a burrice é foda.

A noção de tempo ganha outra dimensão aqui: uma escavação do séc. XVIII, após um grave terremoto, descobriu as ruínas de um anfiteatro romano datado do ano 57. São quase 2 mil anos (sim, porque de 1950 pra 2000 já não faz tanta diferença)... É assustador.

Chega de falatório, vamos às imagens!!!

Vista da varanda do quarto na casa de Marco e Rosana, para o Tejo.

Roupas no varal...

O elétrico

Hmmm, santa!!!

Quase à margem do Tejo, em frente ao antigo Palácio Real, no que era a praça de recepção oficial às embarcações oficiais.